QUE PENA!

QUE PENA!

Sem ter pena, a pedra vai rolar mais

E flagelos maiores advirão,

E a rua, já repleta de aflição,

Será posse legal de marginais.

Já não basta o desastre que se faz,

Aos jovens, por levá-los a exclusão

Que, tão perversa, medra na Nação?

Por que não, bons programas sociais?

Acaso plantar joio produz trigo?

Acobertar delitos faz justiça?

Matar a vaca acaba o carrapato?

Procuro entender, mas eu não consigo.

Oh! Juristas, como lhes aterrissa,

No cérebro, o que sai do c de pato?