SILÊNCIO

O silêncio mora onde a alma hiberna
Onde as palavras emudecem o grito
Suave, brota ao fundo a sonata terna
Recebe a brisa da tarde, suaviza o agito.

O silêncio às vezes é como uma espada
Fria e cortante, machuca ao leve atrito
Às vezes é como uma música pausada
Que flutua e faz meditar qual suave rito.

O silêncio é fuga de um coração aflito
Espaço de quem encontra com Deus
Reflete e repensa o próprio conflito.

O silencio é a voz do nosso espírito
A nos falar de coisas da consciência
Poesia e oração de um ser bendito.

 
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 31/05/2012
Reeditado em 21/06/2012
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