Soneto amor-joaninha

Amor, sentimento estranho. A rosa...

Brota sua beleza, mas é negada...

Joaninha, que nega (a criminosa),

Que vê a Aranha. A rosa é vingada.

A chuva (a testemunha) fica nervosa,

A teia e a chuva, forte rajada,

Destrói a teia, aranha furiosa,

A rosa, só as pétalas. Coitada!

Amor, sentimento estranho. O vento...

Leva as pétalas. Arrancadas na chuva,

Para floresta, machucada e murcha...

Resta só uma pétala, joaninha...

Quando a vê, senti uma paixão por ela,

Amor-joaninha, de fotonovela...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 04/02/2007
Código do texto: T369635
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