Soneto amor-joaninha
Amor, sentimento estranho. A rosa...
Brota sua beleza, mas é negada...
Joaninha, que nega (a criminosa),
Que vê a Aranha. A rosa é vingada.
A chuva (a testemunha) fica nervosa,
A teia e a chuva, forte rajada,
Destrói a teia, aranha furiosa,
A rosa, só as pétalas. Coitada!
Amor, sentimento estranho. O vento...
Leva as pétalas. Arrancadas na chuva,
Para floresta, machucada e murcha...
Resta só uma pétala, joaninha...
Quando a vê, senti uma paixão por ela,
Amor-joaninha, de fotonovela...