UM APELO À GENTE SÉRIA
Só vejo governos de aldrabões
No país onde só crescem os ladrões
Passeando toda a sua vaidade
Em alas abertas pela humildade
Afinal o dinheiro é quem mais ordena
No meio da cáfila o povo é quem pena
Sentindo que a nossa democracia
É mesmo uma verdadeira utopia
No poder baralha-se e volta-se a dar
Em cada cartada o tema é cortar
Na barriga de quem suporta a produção
E foi criando a riqueza da Nação
Só me resta um apelo à gente séria
Que nos acuda e nos tire da miséria