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–Oh! mil perdões, mulher linda e querida

Minh’alma vem de joelhos lhe pedir,

Era tão delicada e colorida

Que me encantava e fazia sorrir.

Hoje, já transformada nossa vida

Talvez não a verei mais no porvir

Estamos já no epílogo da lida,

Agora só nos resta despedir.

Pelos males que lhe fiz e nem sei

E pelos bens que nunca lhe ofertei,

Perdão, antes que seja muito tarde.

Ai! Se voltasse o tempo e você eu visse

Quanta coisa eu diria que não disse...

O remorso nos mata, sem alarde!

Salé, 29/05/12, às 0h 30min (81) = lucas