ODE A J.G.ARAÚJO JORGE

Quisera, à J.G., correr, gritar, viver
em livres espansões, sem preconceitos ter,
sem lei às afeições, sem censuras falar
e prosseguir assim meu simples caminhar.

Correr igual os rios, sem saber por que!
Saltar quais cachoeiras, belas a correr,
pensando, tão somente, liberdade ter,
um vento a mumurar, que não se prende ou vê!

Cantar, como aves cantam! Amar como as flores
amam, a luz do sol, no aconchego de um ramo...
E então gritar: eu vivo! E então gritar: eu amo!

Amor - concentração de muitos mais amores -
ternura e tudo mais que o mundo não compreende,
que habita o coração do vate e nele esplende!...



Antonio Lycério Pompeo de Barros
Enviado por Antonio Lycério Pompeo de Barros em 28/05/2012
Reeditado em 30/05/2012
Código do texto: T3692413
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