Rosa negra

Ai,quando a jovem rosa passa,

Sei que já esta desencarnada,

Na noite é alma mal assombrada,

Faminta por luz no longo caminho que traça.

Não tem missa que faça

A rosa negra voltar à tétrica morada,

Ai,da jovem rosa tão assustada,

A vida corre do corpo,mas a morte da alma,não passa.

Nas ruas,sedenta por luz abraça o poste

Ai,da rosa rosada,ai da rosa negra da morte,

Caminhando na crosta perfurada por milhares de agulhas,

Com seus pés frigidos,cabelos desgrenhados,

Procurando sombra de luz aos punhados,

Para que seus olhos sejam ao menos duas fagulhas.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 28/05/2012
Reeditado em 28/05/2012
Código do texto: T3692195
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