Soneto 203: Tal incêndio consome meu interior!
Esse sentimento parece explodir,
Invadiu todo o meu corpo a dentro,
Tu és para mim, o único centro,
Já nem aguento, estás aqui a me consumir!
Queimando-me pouco a pouco, esquento,
Altas labaredas e fagulhas a cuspir,
Um vulcão de larvas em mim a implodir,
Esse sentir, sim, devora-me por dentro!
Nunca e nem ninguém jamais provocou...
Tal incêndio consome meu interior,
Penso e tento ser, enfim, só o teu amor,
Aumenta o tormento, por ti buscou!
Restou a esperança que há porvir,
Sentir que nosso amor, por fim, vai fluir!
© SOL Figueiredo
26/05/2012 – às 12:40h