LOUCURAS DE UM AMOR JOVEM

Ah como é bom o amor novo, como é bom o novo amor!

Como é doce a paixão criança que não vê os defeitos,

Que olhos de menino, cego para a acerba dor,

Vai pelos espinhos como se fossem suaves e perfeitos!

E naquela rua sombria quando brincamos com uma flor,

Nos escondendo dos olhos alheios tão satisfeitos

Que éramos incapaz de perceber os riscos e o pavor,

De estarmos sozinhos, a merce dos preconceitos.

E na penumbra, uma árvore como testemunha,

Nos guardando silente, á sua sombra nos punha,

Tapando os olhos dos transeuntes indolentes...

E como meninos, nós dois ali, de amor brincando,

Nos conhecendo, cada detalhe revelando,

Na noite lúbrica nos tornávamos impudentes.

(YEHORAM) 24/05/2012

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 27/05/2012
Código do texto: T3691116
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.