Frevo!

Um pirata a falsear a tal da escrita

Que me incita a poesia e me atrevo

Mexe o nervo, a cabeça se agita

Que dance a Rita nos meus versos, frevo!

Elevo o tom da rima sem dar berro,

Desenterro a palavra, reviro a idéia,

Deu platéia faço ouro deste barro

Escarro a letra pra virar prosopopéia.

Não pode é ser, a palavra, esquecida.

São alimentos dos versos pra outra vida,

Guardadas num baú que é o poema.

E mantida sempre acesa a chama

Das palavras que aos versos somo;

Que brotam dos neurônios não sei como.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 27/05/2012
Reeditado em 28/01/2013
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