"IMPERFEIÇÕES"
De que vale a vida sem a razão de viver
Sem uma semente que a faça pura e bela?
De que vale um bem sem visar aquela
Pobre pessoa que é um próximo a se perder?
De que valem as sobras se nem são migalhas
A alimentar alguém que muita fome passa?
De que vale a ajuda se a quem se faça
Reserva-lhe o direito de tê-lo até as tralhas?
De que vale a mão que não atrai nem cria?...
De que vale a palavra como obra de esperança?...
De que vale a promessa na pressa incontida?...
Se ‘esta’ se anula nos atos da infame vida!
Se ‘essa’ não é espelho, nem o brilho alcança!
Se ‘aquela’ afasta e fere e destrói com antipatia!...
(ARO. 2002)
De que vale a vida sem a razão de viver
Sem uma semente que a faça pura e bela?
De que vale um bem sem visar aquela
Pobre pessoa que é um próximo a se perder?
De que valem as sobras se nem são migalhas
A alimentar alguém que muita fome passa?
De que vale a ajuda se a quem se faça
Reserva-lhe o direito de tê-lo até as tralhas?
De que vale a mão que não atrai nem cria?...
De que vale a palavra como obra de esperança?...
De que vale a promessa na pressa incontida?...
Se ‘esta’ se anula nos atos da infame vida!
Se ‘essa’ não é espelho, nem o brilho alcança!
Se ‘aquela’ afasta e fere e destrói com antipatia!...
(ARO. 2002)