Lírios dos ventos

O que são as almas se não lírios dos ventos

Nos prados florais desérticos

Dos inabaláveis silêncios proféticos?

As almas são dos velhos e novos tempos,

São cândidos lírios sob juramentos,

Não detém rostos morféticos,

Estão na paz dos versos poéticos,

Flutuantes com seus límpidos pensamentos.

São almas são ausentes de ansiedade,

Lírios soltos nos ventos em liberdade,

Borbulhando seus pólens de Ágata

No jardim da santa atmosfera,

São flores da juvenil primavera,

Caindo como cascatas.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 26/05/2012
Reeditado em 13/02/2014
Código do texto: T3689040
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.