Lírios dos ventos
O que são as almas se não lírios dos ventos
Nos prados florais desérticos
Dos inabaláveis silêncios proféticos?
As almas são dos velhos e novos tempos,
São cândidos lírios sob juramentos,
Não detém rostos morféticos,
Estão na paz dos versos poéticos,
Flutuantes com seus límpidos pensamentos.
São almas são ausentes de ansiedade,
Lírios soltos nos ventos em liberdade,
Borbulhando seus pólens de Ágata
No jardim da santa atmosfera,
São flores da juvenil primavera,
Caindo como cascatas.