VALSA DAS ROSAS

Esguias, belas, talhes de soberanas
O valsar delicado de gentil nobreza
Ilumina jardins, acorda mentes levianas
Lança seu perfume, mostra sua realeza.

Bailam iluminadas em seus diamantes
Alça-lhes o vento em valsa magistral
Cantam-lhes os pássaros, súditos errantes
Provam seu néctar, seu vergar abissal.

Coroa-lhes a fronte, doces imperatrizes
Pétalas de veludo, maciez de serafins
Doçura que encanta, anjos querubins.

Rosas, de todas as flores sois a rainha
Monarca cândida que o bailar deleita
Deusas do amor que os jardins enfeita.

 
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 25/05/2012
Reeditado em 21/06/2012
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