Moço, Tu Vês ?
Moço, vês aquele poste de cabos e fios?
Tu vês aquela loja de quentes e frios?
Tu vês aquele posto de gente doente?
Tu vês aquela casa de gente demente?
Tu ouves o barulho que me atormenta?
A frota apressada que a rua enfrenta?
Tu vês aquela criancinha que cata lixo?
O pessoal que briga e bebe no bolicho?
Isso aqui já foi alegria: Rios, colinas,
Colibris, lampírios e árvores, sob cujas
Sombras brincavam e corriam, mui sujas,
As crianças (juntos meninos e meninas).
A Natureza concertava sua sinfonia.
Não era cidade. Era a liberdade. Eu ria!