UM DIA APÓS O OUTRO
Sim, eu sempre fui muito destemida,
E encarava enfim cada das etapas,
A cada desafio e novos tapas,
Com brio, a cada fio dessa vida!
Pra alguns eu parecia até metida,
Na verdade era só uma pura capa,
Que encapa e talvez assim não derrapa,
Nessa vida vivida e tão corrida!
Contida sem fim, meu amor escapa...
Por este mundo a fora sem um mapa,
Quão perdida, já vivo então sofrida!
Um dia após o outro, qual esfiapa...
A vida a fio tal como uma farpa,
Vã agonia que por fim me trucida!
© SOL Figueiredo - 24/05/2012 – às 18:51h
Reeditado em 24/11/2013