Velha juventude.

Gritar amor em dissonantes poesias,

O intuito deste poeta trovador

Que busca o esplendor das alegrias,

Mas esbarra neste espinho que é a dor.

Cadê emoções? Calor já arrepia

Levando à sensação deste torpor

Que insiste em mudar meu dia a dia,

Mas insisto na magia deste amor.

É o tempo a cerzir minha incerteza

Que há muito se deleita em farta mesa,

Desnutrindo em meu peito a poesia.

Viajando os velhos tempos, belos dias,

Achasse uma alquimia, qualquer grude

Pra ver colado ao meu peito, a juventude!

Josérobertodecastropalácio

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JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 24/05/2012
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