Soneto de Paula
E assim, fez-se do platônico o real.
Todo aquele desejo em realidade.
A razão dúvida, o coração sente.
O corpo pede, a alma clama.
Tudo em mim agora inflama,
A insegurança cruel ataca.
O otimismo forte, defende.
Essa paixão será ardente!
Tudo que toca, incendeia.
Mesmo sendo tão sereno.
É onde tudo se sente.
Tudo que peço, dure eternamente.
Mas sendo fogo, como ser infinito?
Não imagino, mas seria bonito.