Soneto de Paula

E assim, fez-se do platônico o real.

Todo aquele desejo em realidade.

A razão dúvida, o coração sente.

O corpo pede, a alma clama.

Tudo em mim agora inflama,

A insegurança cruel ataca.

O otimismo forte, defende.

Essa paixão será ardente!

Tudo que toca, incendeia.

Mesmo sendo tão sereno.

É onde tudo se sente.

Tudo que peço, dure eternamente.

Mas sendo fogo, como ser infinito?

Não imagino, mas seria bonito.

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 23/05/2012
Código do texto: T3682977
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