Soneto da canção negada
Quisera eu, um mero trovador oferecer,
Na calmaria de seu olhar,
Finquei meu coração pra ti amar,
Simples melodia cantada para te ver.
Seus negros cabelos a corromper,
Meu amor. Negado... Em seu olhar,
Com um triste adeus a me abraçar,
Solidão... Você de mim a correr.
Atrás de uma árvore, eu me escondo.
Queria eu voltar a cantar,
Mas a solidão destruiu um belo conto:
De te amar como ninguém amará,
De te tocar como ninguém tocará,
Ainda sim continuo... A te esperar...