ÚNICA SAUDADE

Doces manhãs. Domingos distantes
Castas brisas da estação primaveril
Saudades tantas, suaves e errantes
Que nos aproximam, amigo gentil.

Corria sem tempo na verde campina
O pelo liso e negro ao sol luzindo
Bob, sua doce lembrança me desatina
Caro cão fiel, sinto lágrimas caindo.

Partiste na fria manhã de inverno
No orvalho da grama te encontrei
Sem vida... Hoje na lembrança hiberno

És a única saudade daquelas manhãs
A campina e as flores perderam o brilho
Voltar ao passado é uma esperança vã.




( a imagem do google lembra-me Bob)
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 22/05/2012
Reeditado em 21/06/2012
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