O SONO DO MUNDO (SN06)
Sem conjecturas e sem disfarces
A vida vem, se detém vai além...
Como o mar suas ondas enrigece
Horas das orgias de amor, prevalece.
Trafega pelos belos e raros caminhos
Em carruagem como anjos sem espinhos
Corrente de Deus amarras dos motais
Mal sabem que o amanhã, será jamais.
Fortunas ,vaidades, ganâncias ignoradas
A capa humana despe, da morte se veste
De manto negro, de mármore, o déspota nú.
Corpo embalado de silêncio e sono profundo
Alma externa, só corpo, na caverna escura
Sob um cipreste descansa o sono do mundo.
Sem conjecturas e sem disfarces
A vida vem, se detém vai além...
Como o mar suas ondas enrigece
Horas das orgias de amor, prevalece.
Trafega pelos belos e raros caminhos
Em carruagem como anjos sem espinhos
Corrente de Deus amarras dos motais
Mal sabem que o amanhã, será jamais.
Fortunas ,vaidades, ganâncias ignoradas
A capa humana despe, da morte se veste
De manto negro, de mármore, o déspota nú.
Corpo embalado de silêncio e sono profundo
Alma externa, só corpo, na caverna escura
Sob um cipreste descansa o sono do mundo.