O nó cego
Vivo a hipocrisia de um laço falido,
Que por mim, juro, que já havia partido,
Essa é a vida sem sabor que hoje eu vivo,
Ainda nem sei como me mantenho vivo.
Tudo é ruim, até naquilo que nem insisto,
Falar é tão impossível, tudo se resume nisto:
Fico mudo e assim que eu realmente prefiro
Porque assim nem sou ferido e nem eu firo.
Fico com rubor nas faces por hoje vivenciar,
Algo que quando jovem não pude enxergar,
Aquilo que somente o futuro iria evidenciar.
Tudo é diferença e isso nem podemos negar;
Tanto que se busca um do outro se distanciar,
Não existe o Querer e nem sentido de agregar.