A Prece da Luz
Luzes que alumiam o recinto
Formas brancas de pureza,
Da morte um sopro pressinto
De um chiste em torpeza
Vós que vagueiam pelos cantos
Ouvindo as súplicas celestiais,
Derrubam em dores tantos prantos
Das tristezas inertes e imortais
Vejam a mim que enfim padeço
Por ela que só me fugia
Em desespero por vós estremeço
Na devoção de agonia
Espíritos e espectros universais
Acalmai minhas vísceras carnais