Quanto mais vagueio no silêncio...
Perco-me num labirinto de vozes,
Ronronando sem parar em prenúncio,
Das dores da carne feito raízes!
Desconheço-me nas senis cicatrizes
Ranhuras esfumadas num estêncil,
Do eu interior carbonado sob fases,
Ao perceber, a incógnita, inconsútil!
Do co-existir neste livro inscrito:
Nas páginas da natureza reescrita;
Ao arremessar ossos numa catapulta.
Do eu em si mesmo - oco - proscrito
Na argamassa, sepulcral, maldita...
Na vítrea, inconteste, e vã labuta!