NAVEGANTE DO TEMPO.
soneto-134.


Sem parada e sem destino certo,
Sou nevoeiro a correr pelo espaço,
Não me detém tristeza e nem cansaço,
Sempre a correr livre a céu aberto.

Um navegante do tempo é assim,
Largado arrojado de grande capacidade,
Voando solto nas asas da liberdade,
A percorrer imenso espaço sem fim.

Carrego no peito uma saudade terrível,
Recordações de um amor tão incrível,
Enraizado não tem como não lembrar.

Vou navegando perdido na imensidão,
E tais lembranças me agridem o coração,
Que só descansa se teu amor me abraçar.

Cosme B Araujo.
21/05/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 21/05/2012
Reeditado em 21/05/2012
Código do texto: T3679712
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