Submeto-me à velha ordem dos meus antepassados,
 Na concupiscência inaudível dos meus pecados...
 Ao imolar a carne, em chaga viva, que arde...
 Á meia luz, na penumbra, ao fim da tarde!

 Chicoteando os meus prazeres encarcerados...
 Castigando ardilmente tegumentos fissurados!
 Que ficaram nos confessionários sem alarde,
 Ao representar, o corpo e a alma. Covarde!
 
 Na parassíntese de hermetismos exorcizados,
  - Os homens são punidos e sacrificados...
 Severamente - mediante as idiossincrasias!

De um ser que em vigília se enclausura...
 Na sua pequenez em mil Ave-marias se depura,
 Na reza das seis, em homilias e Ave-marias!



 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 20/05/2012
Reeditado em 21/05/2012
Código do texto: T3678376
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