Soneto do Rio de Janeiro

Na lapa, um novo crepúsculo a surgir,

Na orla da baia, luz a colorir,

No moro, beleza morena a remexer,

Mas uma noite carioca a acontecer.

Alguns boêmios costumam passar e ouvir,

Se a solista lua-cheia cantar decidir,

No rio de janeiro até o cristo quer ver,

O findar das estrelas no amanhecer.

Em Ipanema, o sol começa a brilhar,

Despertando o carioca trabalhador.

No Pão de açúcar estando a espreguiçar,

Na janela do bondinho, um beija-flor.

Rio, cenário-bossa de cartão-postal,

maravilhosa cidade sem igual.

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 03/02/2007
Reeditado em 04/02/2007
Código do texto: T367803
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