Ao meu conterrâneo Cula.
“Um neurônio a mais na minha mente”
Vejo surgir ao ler-te, amigo Cula.
Igual saber do remédio lendo a bula;
Bem como uma viajem abducente.
Um passeio pelos tempos de cabula,
Feito menino, displicentemente,
Quando leio cada verso envolvente
Que vem dos teus neurônios: Tua medula.
E mexes com quem tem uma igual sina
Atiçando nos olhos a melanina
Ante a beleza dos versos que compões.
Fachos de lampiões, brilho de neons,
É a poesia iluminando teu destino
Pois te conhece, assim, desde menino.
Josérobertodecastropalácio