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Repasto  (1ª versão)
 
Esta na hora de mudar de “relvas”,
De “coelhos”, láparos abomináveis
Com sede e apetite insaciáveis
Pior que hienas, autênticas melgas.
 
O país transformaram em selvas,
Fazendo dos pobres uns miseráveis;
Dando aos ricos lucros assinaláveis,
Renovando o sangue das suas “guelras”.
 
Em luta acesa por melhor repasto,
Na ânsia sórdida de tudo ganhar,
Aproveitam tudo, até um “cavaco”.
 
Empreendem luta engenhosa e sem par,
Defendem a vida pataco a pataco,
Urdindo tramoias de arrepiar.
 
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Sonetos”
 
Repasto (2ª versão - soneto clássico )

Já está na hora de mudar de “relvas”
"coelhos", láparos abomináveis…
Com sede e um apetite insaciáveis
Pior que ovelhas, animais das selvas.
 
Este país transformaram em selvas
Fazendo dos pobres uns miseráveis;
Os ricos, com ganhos assinaláveis
Renovam o sangue das suas “relvas”.
 
Em luta acesa por melhor pataco
Na ânsia louca de tudo ganhar
Aproveitam tudo, até um “cavaco”.
 
E tecem luta engenhosa, sem par
Vivem a vida metendo pró saco
Urdindo tramoias de arrepiar.
 
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Sonetos”
 
 

 
Lucibei
Enviado por Lucibei em 19/05/2012
Reeditado em 01/04/2018
Código do texto: T3676276
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