Lástima
Dentro desse obsoleto viver..
Aprisionado em um paradoxo eterno..
Genuflexo, aos poucos desfaceler..
Ou me enclausurar do mundo externo.
Esse seu brincar, tolo jogo..
Despedaçando meu coração..
Queima meu peito feito fogo..
Como é grande minha desolação.
Em meu leito de morte..
Sob o reflexo de minha lágrima..
Amadiçoo minha triste sorte.
Dor lacerante, desata a consumir..
Ve vejo em total lástima..
Da eternidade que esta por vir.