Talismã
Tu que se achega silente, de mansinho,
Entre sorrisos, gestos, doce carinho.
Qual gorjeio do alvorar em canção
Espraia-se em mi'alma, meu coração.
Tu que me trazes da vida, a sorte;
Ao meu jardim, a sedução das rosas;
Aos lábios meus, os versos e prosas;
E, ao m' amor, eternidade sem morte.
Tu que se fez em mim um talismã,
Maná dos deuses em fruto de romã,
Encrisou o sol ao amor brilhar.
E no mover dos dedos qual um ímã
Fulgiu os astros em rico bailar,
E, em meu corpo, deixou-se mesclar.
Salvador, 2012
Tu que se achega silente, de mansinho,
Entre sorrisos, gestos, doce carinho.
Qual gorjeio do alvorar em canção
Espraia-se em mi'alma, meu coração.
Tu que me trazes da vida, a sorte;
Ao meu jardim, a sedução das rosas;
Aos lábios meus, os versos e prosas;
E, ao m' amor, eternidade sem morte.
Tu que se fez em mim um talismã,
Maná dos deuses em fruto de romã,
Encrisou o sol ao amor brilhar.
E no mover dos dedos qual um ímã
Fulgiu os astros em rico bailar,
E, em meu corpo, deixou-se mesclar.
Salvador, 2012