Sempre viva

Procuro a amada nas flores campestres,

Aí,triste vida que me tire o doce,

Como se nunca tu fosse,

O Halito floral pertencente aos jardins terrestres.

Minha flor Xyris dos campos rupestres

Arrancada das pedras com mortal foice,

Trouxe ao olho a lágrima agridoce,

E ao coração os mundos silvestres

Quando a morte a fez tempo enclausurada,

Ò, minha de flor de imagem parada,

Sempre- viva da alta montanha,

Que o sol gentil não rompe a neblina

E deixa suas formas de amarela à cristalina,

Se estas aqui, não vejo,mas adormece comigo na fronha.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 16/05/2012
Código do texto: T3670729
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