Decida

Sinto-me sozinho..

Por lúgubres lugares a vagar..

Dói em meu peito esse espinho..

Que profundamente estais a cravar.

Ajoelhado estou a implorar..

Algum gesto que seja verdadeiro..

Mas automático são, so para confortar

Nesse momento derradeiro.

Deixe-me ir ou me ame..

Faça essa dor sumir..

Acolha-me ou nunca mais me chame.

Agora ou nunca, decida!

Cure-me ou deixe me consumir..

As chamas dessa ferida.