Soneto 181: Solidão!
Solidão é uma palavra tão amarga,
Que me acompanha se estou sem ti,
Dizes que sou tua e por ti amada,
Por que tu tens, então, que já partir?
Partiste o meu coração agora,
Ao imaginar ser possível a traição,
Eu tenho por ti, amor, e não só paixão,
Nessa hora, essa dor só chora!
Por que, amor, tu não confias mais em mim?
Dou-te meu amor para ti, até o fim...
De meus dias, enquanto viver, ó amado!
Não vês meu coração apaixonado,
Quando enfim estou ao teu lado,
Ouço som de querubim, tua voz em mim!
© SOL Figueiredo
12/05/2012 – às 06:46h