C'mo é triste em açoite, trôpego, conviver
Azorrague nas entranhas sem perceber
Na maldição do copo flamejante fenecer
Haurindo veneno excurrente ao descer!

Aos píncaros da loucura subumana
Onde o corpo jaz em fornalha viva
E, a'lma se depura em chaga hodierna
Na combustão insana que se criva.

No coração lutuoso do ser em procela
Que se desenha num borrão sobre tela
A sina desgraçada que tento demover!

Na urdidura das horas que passam a ter:
O peso mordaz da luxúria sob velocidade...
Que corrói o caroço e o sumo da mocidade!
 

Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/05/2012
Reeditado em 14/05/2012
Código do texto: T3667385
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