AUSPÍCIOS
As efemeridades me assombram agora,
Não pelo que pressinto ao fim dos sonhos,
Mas pela dor vivida na anteaurora...
Tudo parece fútil nos caminhos...
Os desejos esfriam sem teu amor,
Não há chamas no sol sem teu calor,
O orvalho de Hermon perde o seu encanto,
Como flores sob sol extenuante...
Este eterno retorno, em ciclo infinito,
Não traz nenhum alento ao espírito
Quando minha alma ergue-se aflante...
O tempo atroz parece não passar,
O curso do dia paira agora inerte,
Vago por este Vale sem cessar...
Diógenes Jacó, Araripina, 14 de maio de 2012.
As efemeridades me assombram agora,
Não pelo que pressinto ao fim dos sonhos,
Mas pela dor vivida na anteaurora...
Tudo parece fútil nos caminhos...
Os desejos esfriam sem teu amor,
Não há chamas no sol sem teu calor,
O orvalho de Hermon perde o seu encanto,
Como flores sob sol extenuante...
Este eterno retorno, em ciclo infinito,
Não traz nenhum alento ao espírito
Quando minha alma ergue-se aflante...
O tempo atroz parece não passar,
O curso do dia paira agora inerte,
Vago por este Vale sem cessar...
Diógenes Jacó, Araripina, 14 de maio de 2012.