Busca eterna
Ah, o rio, força indômita
seguindo franco e altaneiro,
um exército de hábeis guerreiros,
seguindo ordenado, força atônita.
E no caudal de tua reta,
não há qualquer empecilho
que possa ser trilho
a impedir a tua determinada meta.
E vai, ora tranquilo ora exaltado
a palmilhar distâncias e continentes,
em busca da água mãe, o mar.
É o meu amor por ti, mal comparado:
um caudaloso rio em variadas correntes,
calmas, bravias, mas sempre a te buscar.