Mamãe!

Foste verão em minha invernada;

A luta só alimentava teu repouso

Se estou voando é sempre em ti que pouso

Sem teu esteio, é dura a caminhada.

A vida sem ti mãe é quase nada!

Deste-me a força com que ao mundo ouso

Desculpe as vezes em que fui teimoso

Serás sempre minha rainha, minha fada.

Eu já vou indo no caminho do teu encontro

Pra voltar aos teus braços, ter teu manto

E ouvir tuas cantigas de ninar.

Inda lembro que tentavas me ensinar

A no papel o pensamento escrever;

Dizias: os escritos nunca irão morrer.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 13/05/2012
Reeditado em 12/01/2015
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