ALPENDRE
 
Sentado neste alpendre, a noite clara,
Com um mundo infinito ao meu redor,
As sombras do telhado sobre esta alma,
Com este coração talhado em dor...
 
A Lua com sua luz dourada acima,
Busca, então, esconder-se na penumbra,
Não quer compartilhar minhas tristezas,
Imóvel, permaneço na incerteza...
 
Contemplo então a urbe iluminada,
Faróis em movimento nas estradas,
Almas sedentas postas nos umbrais...
 
Decido então deitar-me e sonhar
Vagar por este Vale em pensamento,
Adentrar os talhados (movimentos)...
 
Diógenes Jacó, Ipubi, 12 de maio de 2012.
Wlads
Enviado por Wlads em 12/05/2012
Código do texto: T3664414
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