Às mães

Passar a Noite em claro... Sem olhar

O estéril turbilhão d'Estrelas belas;

É como não amar estas donzelas

Cujo amor é tão grande quanto o Mar!

Passar a Chuva em sonhos... Sem dançar

Ao canto das gotículas singelas;

É como vir à Vida, abrir janelas,

Sem ter Luz... A Viver sem respirar!

Sem essas flores rúbidas, suaves,

A Vida não parece ter sentido...

É como um Céu em lágrimas, sem Aves!

Mães são estrelas vindas d'Amplidão...

São flores que, em abraço amortecido,

Envolvem, qual um pálio, o Coração!

*Decassílabos no ritmo heroico

12/05/2012

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 12/05/2012
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