Estações
ESTAÇÕES.
Caem folhas ao abandono...
Estação, outono ou inverno?
O silencio é mórbido profundo.
O frio demarca estrada e o rumo!
Por que ficar alheio ao tempo...
Se por acaso o olhar se perde,
Nas entrelinhas como as areias...
Das ampulhetas da vida vazia
Refletem através das metamorfoses
Assim como borboletas dançarinas
Sem o cativeiro do frio casulo
Sobrevoam estigmas da alma
Deixando rolar o pranto
Em face da espera de outra vida!
Baroneto