O vento e as rosas

Quando te liguei, à mesa havia

um jarro com rosas perfumadas.

E sobre a mesa ainda se percebia

uma toalha de crochê bem trabalhada.

E o vento brando, uma brisa airosa

adentrava pela janela insistente,

e beijava mansamente àquelas rosas

que o recebiam, vi brando, contentes.

E enquanto trocávamos nossas juras

o vento e as rosas numa mistura

formavam um hálito conhecido.

E senti, ali, tão forte a tua presença

e tão perto te senti, nessa essência

que beijei o vento agradecido.