SOMBRAS DO OCASO
Eu caminhava junto ao talhado no ocaso,
Senti na pele um vento frio vindo do Leste,
Eu virei o rosto temeroso e conturbado,
Mirei tua face a deslocar-se no horizonte...
Meu pensamento em desespero por seguir-te,
Olhos em pranto encharcando o meu semblante,
Meu coração se esfacelando no caminho,
Todos os sonhos soterrados no abandono...
Minha alma vaga neste vale em desespero,
Minha esperança sepultada neste rio
Salgado e estéril que percorre o meu semblante...
Eros em transe me impulsiona neste instante...,
Enquanto tânatos insiste em seu trabalho...,
Eu só existo porque Deus é persistente...
Diógenes Jacó, Araripina, 11 de maio de 2012.
Eu caminhava junto ao talhado no ocaso,
Senti na pele um vento frio vindo do Leste,
Eu virei o rosto temeroso e conturbado,
Mirei tua face a deslocar-se no horizonte...
Meu pensamento em desespero por seguir-te,
Olhos em pranto encharcando o meu semblante,
Meu coração se esfacelando no caminho,
Todos os sonhos soterrados no abandono...
Minha alma vaga neste vale em desespero,
Minha esperança sepultada neste rio
Salgado e estéril que percorre o meu semblante...
Eros em transe me impulsiona neste instante...,
Enquanto tânatos insiste em seu trabalho...,
Eu só existo porque Deus é persistente...
Diógenes Jacó, Araripina, 11 de maio de 2012.