"VOLTAR A SER CRIANÇA"
Quanta saudade me invade a alma
Vendo-me naquela criança inocente
Sentada na calçada, totalmente calma,
Sem se importar em ficar doente.
A chuva fria fortemente cai e a molha.
Todo ensopada, nada que lhe convença,
O homem de guarda-chuva, apenas a criança olha,
Mas esta, tranquila, age com indiferença.
Ela escorrega, grita e ri, como realizada.
Sua satisfação está naquela chuva caindo
E que lhe trouxe a brincadeira na calçada.
Como é bom viver indiferente ao mundo,
Contente com a vida, sempre sorrindo,
Não se martirizando com pensamentos profundos...
(ARO. 1976)
Quanta saudade me invade a alma
Vendo-me naquela criança inocente
Sentada na calçada, totalmente calma,
Sem se importar em ficar doente.
A chuva fria fortemente cai e a molha.
Todo ensopada, nada que lhe convença,
O homem de guarda-chuva, apenas a criança olha,
Mas esta, tranquila, age com indiferença.
Ela escorrega, grita e ri, como realizada.
Sua satisfação está naquela chuva caindo
E que lhe trouxe a brincadeira na calçada.
Como é bom viver indiferente ao mundo,
Contente com a vida, sempre sorrindo,
Não se martirizando com pensamentos profundos...
(ARO. 1976)