UM ATLAS...

Se me sinto perdido um tanto,

Sem estrelas no céu a seguir,

Cardeais pontos, desenganos,

Esse é o mapa que vejo surgir.

No final, tesouro não encontro,

Apenas grutas escuras sem fim,

De sonhos em velhos escombros,

Esse é o mapa que tenho de mim.

Mas quem sabe nas linhas do tempo,

Formem-se novos caminhos pequenos,

Remontando meu mundo, hoje a ruir.

Ao final, dos agora lugares que temo,

Reveja-os de beleza em mim nascendo,

Novo atlas, rio no peito batendo a fluir.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 11/05/2012
Reeditado em 30/07/2012
Código do texto: T3662389
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