DE REPENTE O CHORO...

Instinto que deflagra a alma

Sussurra no peito cansado e fere

Viaja em memórias vãs que busca

Se perde, vagueia nos caminhos

Por trilhas desconhecidas que assusta

O medo vem e o coração chora o desejo

Que se instala na alma lentamente

Penetra um querer que apaga a ilusão

E o vazio volta e molha um sonho de poejo

Na singularidade de um outro coração

E o que nem começou deixou breve inspiração

O brilho se foi numa etérea explosão

Levando as farpas da desilusão

De repente um pranto chove no castelo

Desabando de tristeza na fria escuridão

10/05/2012.

poesia registrada

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 10/05/2012
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