Outra Luz

O homem, cada vez mais fardo para o fado,

Os olhares míseros com fome de inocência,

As portas brincam no caminho sob o sol,

O tempo quixotesco seca o nosso pão.

Os rios secos de lágrimas,

Desaguam no mar da esperança,

A gente mergulha no vazio,

Embriagamos na dor, sorrimos naquele mundo fugaz.

Terra engodada de riqueza, samba da covardia

Desperta alarido o jardim, Rosas reféns da beleza,

Contemplando os reflexos das estrelas nuas e frias.

A mão que viaja no céu, desliza no brilho existencial

Beijos de Sorrisos molhados, iluminam o eterno mel,

Oh! Doce universo, Sincera saudade surreal.

Pablo Diego
Enviado por Pablo Diego em 09/05/2012
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