Outra Luz
O homem, cada vez mais fardo para o fado,
Os olhares míseros com fome de inocência,
As portas brincam no caminho sob o sol,
O tempo quixotesco seca o nosso pão.
Os rios secos de lágrimas,
Desaguam no mar da esperança,
A gente mergulha no vazio,
Embriagamos na dor, sorrimos naquele mundo fugaz.
Terra engodada de riqueza, samba da covardia
Desperta alarido o jardim, Rosas reféns da beleza,
Contemplando os reflexos das estrelas nuas e frias.
A mão que viaja no céu, desliza no brilho existencial
Beijos de Sorrisos molhados, iluminam o eterno mel,
Oh! Doce universo, Sincera saudade surreal.