Homens de Barro
Homens de barro que a chuva corrói
Tornam-se lama em seus palacetes
Fazem a cama a seus marionetes
Sua ganância a todos destrói
***
Homens de barro, de finas gravatas
Das mil bravatas pr’ao alto chegar
Homens de lama com seu mau-cheirar
Nos quais a honra desfaz-se em sucata
***
Homens de barro, moldados do pó
E cujas vidas são tão traiçoeiras
Enchem de ouro suas algibeiras
***
Melhor que atassem ao corpo uma mó
E se atirassem no abismo profundo
Livrando a todos do seu cheiro imundo
Homens de barro que a chuva corrói
Tornam-se lama em seus palacetes
Fazem a cama a seus marionetes
Sua ganância a todos destrói
***
Homens de barro, de finas gravatas
Das mil bravatas pr’ao alto chegar
Homens de lama com seu mau-cheirar
Nos quais a honra desfaz-se em sucata
***
Homens de barro, moldados do pó
E cujas vidas são tão traiçoeiras
Enchem de ouro suas algibeiras
***
Melhor que atassem ao corpo uma mó
E se atirassem no abismo profundo
Livrando a todos do seu cheiro imundo