Soneto 174: Perdoe-me!
Perdoe-me pelo tolo queixume,
Sei que não tenho esse direito...
De nutrir por ti, tamanho ciúme,
Por te amar tanto e desse jeito!
Quisera eu ser forte e tão mansa,
Sem deixar me levar pela intriga,
Não tenho direitos e nem aliança,
Para ti, eu sou apenas uma amiga!
Eu vou bailando conforme a dança...
Há em mim uma eterna esperança,
De alçar vôos contigo, até o cume!
Depois de nossas duras andanças...
Pela vida, o amor já nos alcança,
Sentida, avança... Ó amigo, és meu lume!
© SOL Figueiredo
08/05/2012 – às 16:25h