FALECIDA

É de te ver morta que pranteio tanto,

Eu que te abraçava forte em noites frias,

Que planejei dar-te todos os meus dias,

Tenho que enterrar-te neste campo-santo...

É por não poder voltar este meu pranto,

Regressar àquelas lindas alegrias,

Mostrar-te meu sonho, que talvez não vias...

Ah... Se não houvesse o grande desencanto...

Eu mesmo colhi os lírios que te enfeitam,

Meus carinhos nesse teu esquife deitam,

Serão sempre teus, por toda eternidade...

Nestes versos dou-te todo o meu Amor,

Pois não quero mais levar para onde eu for

Nada além da tua doce e vil saudade...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 07/05/2012
Código do texto: T3655475
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