MINHA MORTE...

**********************************************************

As almas, quando tristes, qual a minha,

Não cantam pelas tardes belamente,

Só choram e suspiram tão plangentes,

Nas noites de abandonos, tão sozinhas...

Minh’alma esquecida, não se aninha,

Na tua, como era antigamente;

Tão forte, tão intenso, contundente,

Tu’alma, já não mais me acarinha!...

Entregue ao destino vou-me em prantos

Nas ruas d’amargura, desencantos,

Levando os meus dias sem ter sorte...

Não trago mais na voz meus belos cantos

A vida já não tem os seus encantos,

Tomara, ó minha alma, chegue a morte!!!

Aarão Filho

São Luís-Ma, 07 de Maio de 2012.