MINHA MORTE...
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As almas, quando tristes, qual a minha,
Não cantam pelas tardes belamente,
Só choram e suspiram tão plangentes,
Nas noites de abandonos, tão sozinhas...
Minh’alma esquecida, não se aninha,
Na tua, como era antigamente;
Tão forte, tão intenso, contundente,
Tu’alma, já não mais me acarinha!...
Entregue ao destino vou-me em prantos
Nas ruas d’amargura, desencantos,
Levando os meus dias sem ter sorte...
Não trago mais na voz meus belos cantos
A vida já não tem os seus encantos,
Tomara, ó minha alma, chegue a morte!!!
Aarão Filho
São Luís-Ma, 07 de Maio de 2012.